Musical Chord

Um Aplicativo para você estudar música.
Ferramentas para músicos, exercícios sobre teoria musical, treinamento de percepção musical e conteúdo teórico direto ao ponto. Feito para cantores, violonistas, guitarristas, tecladistas, baixistas, bateristas e instrumentistas no geral do iniciante ou avançado.

Acordes relativos e antirelativos

Os acordes relativos são um conceito fundamental na teoria musical que permite aos músicos e compositores criar progressões harmônicas interessantes e coesas. Este artigo abordará o que são acordes relativos, como identificá-los e usá-los na prática musical. A compreensão dos acordes relativos é essencial para qualquer pessoa interessada em teoria musical, seja iniciante ou avançado.

Ao considerarmos o acorde C7M (Dó maior com sétima maior), seu acorde relativo é o Am7 (Lá menor com sétima) e o antirelativo é o Em7 (Mi menor com sétima). Essa relação é fundamentada na similaridade de notas entre os acordes. Analisando as notas de cada acorde, temos:

  • C7M: dó, mi, sol, si
  • Am7: lá, dó, mi, sol
  • Em7: mi, sol, si, ré

Observa-se que o acorde Am7 compartilha três notas com o C7M (dó, mi, sol), assim como o acorde Em7 (mi, sol, si). Essa sobreposição de notas demonstra a conexão íntima entre esses acordes, diferenciando-se apenas por uma nota. Essa proximidade harmônica torna os acordes relativos e antirelativos ferramentas valiosas para criar variações melódicas e transições suaves na música.

Encontrando o relativo menor

Para encontrar o acorde relativo menor de um acorde maior, desça uma terça menor (três semitons) a partir da tônica do acorde maior. Da mesma forma, para encontrar o relativo maior de um acorde menor, suba uma terça menor a partir da tônica do acorde menor. Exemplo:

  • C (Dó maior) -> Am (Lá menor)
  • G (Sol maior) -> Em (Mi menor)

Encontrando o Relativo Maior

Para encontrar o acorde relativo maior de um acorde menor, suba uma terça menor (três semitons) a partir da tônica do acorde menor. Da mesma forma, para encontrar o relativo menor de um acorde maior, desça uma terça menor a partir da tônica do acorde maior. Exemplo:

  • Bm (Si menor) -> D (Ré maior)
  • Dm (Ré menor) -> F (Fá maior)

Encontrando o Antirelativo Menor

Para encontrar o acorde antirelativo menor de um acorde maior, suba uma terça maior (quatro semitons) a partir da tônica do acorde maior. Exemplo:

  • C (Dó maior) -> Em (Mi menor)
  • F (Fá maior) -> Am (Lá menor)

Encontrando o Antirelativo Maior

Para encontrar o acorde antirelativo maior de um acorde menor, desça uma terça maior (quatro semitons) a partir da tônica do acorde menor. Exemplo:

  • Am (Lá menor) -> C (Dó maior)
  • Em (Mi menor) -> G (Sol maior)

Tabela das relações para tríades

Relativo Menor Acorde Principal Antirelativo Menor
Am
(Lá, Dó, Mi)
C
(Dó, Mi, Sol)
Em
(Mi, Sol, Si)
A#m
(Lá#, Dó#, Mi#)
C#
(Dó#, Mi#, Sol#)
Fm
(Fá, Láb, Dó)
Bm
(Si, Ré, Fá#)
D
(Ré, Fá#, Lá)
F#m
(Fá#, Lá, Dó#)
Cm
(Dó, Mib, Sol)
D#
(Ré#, Sol, Lá#)
Gm
(Sol, Sib, Ré)
C#m
(Dó#, Mi, Sol#)
E
(Mi, Sol#, Si)
G#m
(Sol#, Si, Ré#)
Dm
(Ré, Fá, Lá)
F
(Fá, Lá, Dó)
Am
(Lá, Dó, Mi)
D#m
(Ré#, Fá#, Lá#)
F#
(Fá#, Lá#, Dó#)
A#m
(Lá#, Dó#, Mi#)
Em
(Mi, Sol, Si)
G
(Sol, Si, Ré)
Bm
(Si, Ré, Fá#)
Fm
(Fá, Láb, Dó)
G#
(Sol#, Dó, Ré#)
Cm
(Dó, Mib, Sol)
F#m
(Fá#, Lá, Dó#)
A
(Lá, Dó#, Mi)
C#m
(Dó#, Mi, Sol#)
Gm
(Sol, Sib, Ré)
A#
(Lá#, Ré, Fá)
Dm
(Ré, Fá, Lá)
G#m
(Sol#, Si, Ré#)
B
(Si, Ré#, Fá#)
D#m
(Ré#, Fá#, Lá#)

Tabela das relações para tétrades

Relativo Menor Acorde Principal Antirelativo Menor
Am7 (Lá, Dó, Mi, Sol) C7M (Dó, Mi, Sol, Si) Em7 (Mi, Sol, Si, Ré)
A#m7 (Lá#, Dó#, Mi#, Sol#) C#7M (Dó#, Mi#, Sol#, Si#) Fm7 (Fá, Láb, Dó, Mib)
Bm7 (Si, Ré, Fá#, Lá) D7M (Ré, Fá#, Lá, Dó#) F#m7 (Fá#, Lá, Dó#, Mi)
Cm7 (Dó, Mib, Sol, Sib) D#7M (Ré#, Sol, Lá#, Ré) Gm7 (Sol, Sib, Ré, Fá)
C#m7 (Dó#, Mi, Sol#, Si) E7M (Mi, Sol#, Si, Ré#) G#m7 (Sol#, Si, Ré#, Fá#)
Dm7 (Ré, Fá, Lá, Dó) F7M (Fá, Lá, Dó, Mi) Am7 (Lá, Dó, Mi, Sol)
D#m7 (Ré#, Fá#, Lá#, Dó#) F#7M (Fá#, Lá#, Dó#, Mi#) A#m7 (Lá#, Dó#, Mi#, Sol#)
Em7 (Mi, Sol, Si, Ré) G7M (Sol, Si, Ré, Fá#) Bm7 (Si, Ré, Fá#, Lá)
Fm7 (Fá, Láb, Dó, Mib) G#7M (Sol#, Dó, Ré#, Sol) Cm7 (Dó, Mib, Sol, Sib)
F#m7 (Fá#, Lá, Dó#, Mi) A7M (Lá, Dó#, Mi, Sol#) C#m7 (Dó#, Mi, Sol#, Si)
Gm7 (Sol, Sib, Ré, Fá) A#7M (Lá#, Ré, Fá, Lá) Dm7 (Ré, Fá, Lá, Dó)
G#m7 (Sol#, Si, Ré#, Fá#) B7M (Si, Ré#, Fá#, Lá#) D#m7 (Ré#, Fá#, Lá#, Dó#)

Conclusão

No contexto prático, dominar os acordes relativos e antirelativos melhora a habilidade de improvisação, composição e arranjo. Músicos que entendem esses conceitos são capazes de criar transições mais suaves, adicionar interesse harmônico e explorar modulações de maneira mais eficaz. Além disso, o conhecimento profundo dessas relações harmônicas facilita a comunicação entre músicos, permitindo colaborações mais fluídas e criativas.

Em resumo, conhecer e aplicar acordes relativos e antirelativos não apenas enriquece o vocabulário harmônico de um músico, mas também abre um vasto campo de possibilidades para a criatividade musical. É uma habilidade essencial para qualquer pessoa que deseja aprofundar sua compreensão da música e explorar novas fronteiras sonoras.

No campo harmônico, cada acorde desempenha uma função específica que contribui para a progressão harmônica e a estrutura tonal da música. Os acordes principais, como as tônicas, dominantes e subdominantes, estabelecem a base sobre a qual as melodias e harmonias são construídas. Substituir esses acordes por seus relativos ou antirelativos pode alterar dramaticamente a cor e a emoção da música, oferecendo novas direções harmônicas e texturas sonoras.

A rearmonização, que é a prática de substituir acordes originais por outros acordes que funcionem harmonicamente, beneficia-se enormemente do conhecimento dos acordes relativos e antirelativos. Ao rearmonizar uma peça, um músico pode manter a essência melódica enquanto explora novas possibilidades harmônicas.

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